segunda-feira, 27 de setembro de 2010

S O C O R R O !

Estamos em pleno processo eleitoral no Brasil. Aqui na Ceilândia DF, acontece algo comum em tantas cidades do país. Uma série de políticos à procura de votos, aparecem mais ou menos uns tres meses antes da campanha para dar o ar da graça e pedir votos.
Faltam apenas poucos dias, no próximo domingo iremos às urnas. A cidade está toda suja, com diversos cartazes com imagem de candidatos, seus números, partidos políticos e dicas para lembrar o eleitor de suas existências.
Pobre cidade, que pena que tenho, talvez mais uma vez não conseguiremos eleger um candidato sequer que nos represente. Passaremos mais quatro anos, tendo uma saúde mais ou menos assim como a segurança a educação e outros direitos constitucionais.
Por falar em saúde temos apenas um hospital embora sejamos o maior colégio eleitoral do Distrito Federal. Fiquei sabendo que fecharam o Centro de Saúde nº 1 da cidade e distribuiram os pacientes entre dois outros. Imaginem as pessoas correndo atrás de prontuários médicos para as consultas. Não existe espaço suficiente para a gurda apropriada da documentação médica nem tão pouco para o atendimento preventivo da população. A UTI é regulada por uma central, os pobres de Ceilândia ficam à merce de liberação de vagas após serem avaliados pelas regras de um protocolo. Nunca fiquei sabendo que alguem muito importante tenha utilizado uma vaga da UTI do Hospital desta cidade. Será que as UTI's dos grande hospitais do Distrito Federal servem apenas para os mais abastados. O Hospital particular que existe na cidade parece o Hospital do SUS. As condições apresentadas aos pacientes na emergência parecem em muito com a rede pública, poucos profissionais e muitos pacientes. Probre cidade! Pessoas comuns, humildes, preocupadas com suas sobrevivencia e totalmente alienados da importância de seus votos. Não posso deixar de comentar sobre a Cracolândia (ou será Kracolândia) Uma construção abandonada, no centro da cidade na qual as pessoas que utilizam krake ( ou será craque) vivem lá, inclusive um menor. (Vide Correio Brasilienze de 18/09/2010). Ninguem fez nada até agora.
São muitas as promessas e poucas as intenções de cumprí-las. Somos apenas um pequeno fragmento do que é o nosso Brasil. Pobre Ceilândia, pobre de nós.