segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Cotidiano, casamento, reuniões familiares

Aconteceu no final de semana, fomos eu e Pat à um casamento de membro da família. Foi aqui mesmo na Ceilândia, na Igreja da Santíssima Trindade. Igreja pequena mas muito linda, esta não conhecia ainda. Daí  olhando para os lados vi Maria, havia mais ou menos uns 30 anos que não havia, cumprimentei-a e sussurrei aos seus ouvidos o meu nome, ao me reconhecer seus olhos brilharam e abriu um sorriso acompanhado de um abraço amigo.
Maria é uma mulher forte, quando a conheci na adolescência, após o esposo sair de casa cuidou da família com zelo e cuidado e os filhos são saudáveis e prósperos.
Me encantei de encontrá-la, lembrei da casa em que ela vivia, naquela época em Brasília, predominavam os barracos de madeira, tinha um sótão  no qual eu e a filha dela iámos para conversar. No jardim tinha muitas flores e temperos verdes e cheirosos.
Como havíamos ido a casa  em que haveria o almoço de família pelo casamento, encontrei-a de novo, chamei-a para conversar e então ouvi sua história. 
Contou-me que havia perdido o filho e mergulhou em profunda tristeza, seu rosto se transformou e vi o real sofrimento em forma de expressão facial. Tentava me fixar nos seus olhos para entender tamanha dor. Disse-me que de dor emocional, por dois anos e vários dias ficou entregue à saudade, não comiam não pentiava os cabelos e quando não tinha forças nem tomava banho. Os entes queridos preparavam a refeição e a ajudavam, nada valia.
Depois da visita de uma protestante, apesar de ser católica e ser frequente na igreja, alfgo na fala da mulher, mudou seu diálogo com Deus. Percebeu que a oração que fazia a mantia dispersa, Sua mente viajava em quando rezava a cadência das orações formuladas. 
Num belo dia, sentada em sua poltrona de sempre, pediu a Deus que devolvesse sua coragem, ânimo de viver, noite chegou foi dormir. Dia seguinte seus familiares tinhas compromisso e a convidaram. Ela recusou tinha que realizar um trabalho manual, trabalho que realiza e ensina as alunas do Centro Social. Eles se convenceram e ficou sozinha.
Há muito o seu jardim estada abandonado, suas roseiras careciam do seu carinho, estavam quase mortas. Apenas um único botão permaneceu vivo e enviou o pedido de socorro. Ela ouviu.
Pela manhã foi ao jardim, recolheu as folhas do abacateiro, limpou o local e começou a cuidar.
Estava recuperada da perda que a abateu. Hoje vigorosa e com um novo viço no olhar vive com gosto, tem planos e continua com seu trabalho artesanal.
Gloriosa!  A minha amiga Maria atem 85 anos. Salve Maria! 








terça-feira, 13 de setembro de 2011

Ao visitande com carinho!

 Hoje quero agradecer as visitas ao blog!
Observo que Ceilândia City,  tem muito mais visitas que Sonhadores anônimos, mas tudo bem, agradeço a todos que acessam.
O primeiro com mais de 1.000 (mil acessos) e o segundo com 40 (quarenta).
Os acessos estimulam a continuar escrevendo, porém é como se conversasse com o além, ou comigo mesma quem sabe.
Teria a grata surpresa de um dia verificar que tem comentário de algum leitor. Quarquer comentário, nem que seja para corrigir um erro de português, afinal a gramática mudou, então...
Quem sabe a Dad Squarisi não poderia, dar o ar da sua graça!
Leio sempre as suas dicas no Correio Braziliense no fim de semana... Gosto muito de sua maneira bem humorada de mencionar as dicas do idioma.
Ah! Claro ela é bloqueira também.
Então pessoal mão na massa, só umas palavrinhas. Serão muiiiito bem vindas!

Um minuto, posso respirar?

 Em meio as atividades diárias, conto com este blog para anonimamente para muitos e não para poucos,  estravazar revolta, desânimo e perplexidade.
Não eram 07:00 h quando estava no portão, já o esperava, havia feito contato de véspera.

Mas tão cedo, falei. Retrucou que precisava ser cedo, tinha prazos a cumprir.
Hoje ele era os olhos da lei dentro de casa, olhava quais os bens poderia penhorar para garantir a dívida alheia, que foi protelada até chegar a essas vias.

Os princípios de minha mãe, rigorosa, não permitia jamais que levássemos qualquer coisa por mais insignificante que fosse, para casa. Cresci possuindo com o fruto do meu trabalho.

Se hoje fico todo do dia fazendo o que bem entender e por que passei toda uma vida, cumprindo horário, servindo aos outros com trabalho, hoje gozo de certa tranquilidade.

A origem ?  Em que visitando a filha caçula, recebi uma ligação de uma parenta por afinidade, pediu que fiasse o aluguel de sua mãe recentemente viúva, ela estava a véspera de se ver na rua?

Disse sim, e lá se vão nove meses de cobranças, ligações, solicitações e mandado de ( o motoboy da creche veio pegar a colaboração deste mês)  penhora. Ele adentra a casa, faz pergunta, faz anotações e mediante minha informação de que já foi realizado um acordo,o qual a credora do aluguel já havia recebido os 30% legais e garantia de pafgamento das demais parcelas tudo justo e asssinado por três pessoas do processo, inclusive eu, ele, o oficial insensível perguntava a capacidade do monitor do computador.

Como que uma pessoa que tem muita vergonha e considera o bom nome e respeito algo imensurável, vai lembrar de detalhes como estes. Desculpe, não sei!

Bom se não me ouve fale com outra pessoa, aquela que assinou o acordo quem sabe, ele não o convencerá, pensei.
 Dito e feito, a solução que encontrou foi dizer que não tinha autorizado a vistoria e informado que havia feito um acordo. Até que em fim..

Mencionou o oficial  que até sua mãe havia entrado em igual situação quando foi fiadora de uma proprietária de salão de beleza. Que me importa? A bola da vez sou eu. E a devedora do aluguel nem havia sido intimada da penhora, não a encontraram no endereço??? Inconcebível, tem o endereço no processo, na petição inicial, na procuração e no acordo, mora bem tem duas fontes de renda, veste bem. como e goza do bom o do melhor.

Só receberei a visita de um oficial agora se a JUSTIÇA for verdadeiramente cega. Acredito que não é!

Apesar de tudo o oficial foi merecedor de uma única doce e deslumbrante jaboticaba do meu quintal, devido a ter mostrado certo interesse pela árvore. Afinal cumpre o seu mister!

domingo, 11 de setembro de 2011

Cidade rural


Um dia do ano de 2010 fiz uma passeio pela Ceilândia, estava com o meu filho. Vez por outra entramos no carro e andamos vendo o desenvolvimento de algumas localidades das cidades em volta de Ceilândia. E na própria Ceilândia, alguns lugares em que só havia vegetação de cerrado, hoje já erigiram casas, prédios e comércio. Neste dia fomos em uns condomínios em Ceilândia, em Aguas Lindas? GO e fomos em direção a estrada de Pirinópolis, porque naquela cidade nos informaram de um empreendimento, claro que bem mais perto na estrada, BR 070Encontramos o Condomínio com casas de dois quartos, área de lazer ( duas Churrasqueiras, mesa e banco de madeira ) havia um parquinho, algumas plantas e o ambiente todo calçado. Parecia um oásis visto que estava no meio do nada, nada de um lado e nada de outro, nada na frente, nem nada atrás. Não havia comércio por perto. Seria um condomínio dormitório, não sei. Só sei que o custo era para investimento de longo tempo, para toda a vida. Os mais jovens tinham juros mais atraentes e os mais velhos um seguro que encarecia muito o investimento. Vou colocar as fotos, estive no lugar e fotografei por que gostei, mas me fez viajar no obejitivo de tal empreendimento. Veja as fotos, a vaca? Ela estava no caminho, próximo ao condomínio Por do Sol!